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  • Bruno Tomio

Conhecer Pedalando alguns dos atrativos de Camboriú e Região



Um dos objetivos do Projeto Conhecer Pedalando é conhecer lugares, belezas naturais, aventuras, pessoas e culturas, com intuito não apenas de conhecer, mas de divulgar e disseminar as experiências e vivencias obtida nas pretendidas buscas. Buscamos conhecer o proposto por meio da bicicleta quando possível, pois acreditamos que além de seus inúmeros benefícios ambientais e sociais, a mesma também oferece uma experiência e relação com os lugares e as pessoas de forma única e diferenciada dos meios de transportes motorizados. Diante do exposto segue a divulgação de alguns dos atrativos da cidade de Camboriú e região, dos quais conheci pedalando em uma cicloviagem que realizei no último feriado de páscoa.


A cicloviagem aqui relata iniciou-se a partir de Blumenau e percorreu os municípios de Gaspar, Ilhota, Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú e Brusque. Nela conhecemos e reconhecemos pedalando diversos atrativos, como a Reserva Natural Alto dos Macacos, a Cascata do Encanto, algumas das praias da rodovia Interpraias, a estrada da Limeira, entre outros atrativos que serão mencionados no decorrer deste texto. Algumas imagens e detalhes desta viagem podem ser visualizadas no álbum www.facebook.com/media/set/?set=a.1109868769117552.1073741857.764066890364410&type=1&l=78a1a55581 e no canal do youtube www.youtube.com/channel/UCk9hzJ_DsHNVQ95MFll8rtw .


Saí pedalando de Blumenau rumo a Praia de Taquaras na quinta-feira véspera do feriado de Sexta-feira Santa. Além de chegar pedalando a Taquaras, na qual eu passaria parte daquele feriadão, o meu desejo era de conhecer e aproveitar os atrativos e experiências que o caminho até lá poderia me oferecer. Logo em Gaspar, parei para tomar um delicioso café na gostosa companhia de meus queridos avós. Após o café segui viagem pedalando pela rodovia Jorge Lacerda, pelo município de Ilhota, BR 101, até chegar em Balneário Camboriú, onde segui em direção ao Parque Natural Raimundo Malta, do qual gostaria de conhecer naquela tarde.



O Parque Natural Raimundo Malta fica nas margens do Rio Camboriú e foi criado pela administração pública municipal de Balneário Camboriú no ano de 1993. O Parque que é de responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente do município possui várias atrações, como o Jardim das Bromélias, que possui mais de 40 espécies; a Passarela do Mangue, onde o visitante pode conhecer e andar pelo meio do manguezal; um Centro Fitoterápico, onde mantém a produção e a distribuição de fitoterápicos para a comunidade; a Casa do Pensamento, onde há uma Biblioteca Ambiental e um Auditório para realização de palestras; Trilhas ecológicas, parque infantil e demais atrativos.




Porém, infelizmente não pude conhecer o parque e seus atrativos, pois o mesmo estava fechado. Informando-me com os moradores locais, soube que o parque está fechado desde inicio deste ano, apenas funcionando como sede da Secretaria do Meio Ambiente. Os moradores não souberam muito bem me informar qual seria o motivo de o parque estar fechado para visitação, alguns mencionaram que seria devido ao município não arcar com as despesas materiais e com os funcionários do parque. Já a Secretária do Meio Ambiente informa que o parque ficará fechado seis meses devido a reformas e a uma determinação do Mistério do Meio Ambiente para elaboração do Plano de Manejo do parque, do qual ainda não possui, mesmo diante de 20 anos existência.


Na mesma rua do Parque Natural Raimundo Malta fica a pista municipal de Bicicross, da qual já recebeu etapas dos campeonatos catarinense, sul brasileiro e brasileiro de Bicicross. Na pista ocorre a escolinha de bicicross que é oferecida por meio da Fundação de Esporte do município de forma gratuita para crianças da comunidade. No momento em que conheci a pista ainda tive o prazer de conhecer e conversar com o atleta Édipo Galdino, que também é o professor da escolhinha de Bicicross, onde pude saber melhor a respeito da realidade e das condições da pista e da escolinha. Para maiores informações sobre agendamentos para treinos na pista e sobre as aulas de Bicicross que ocorrem todos os dias da semana nos dois turnos, podem ser encontradas na página da Fundação Municipal de Esportes de Balneário Camboriú, www.fmebc.sc.gov.br/escolinha-de-bicicross e na Fan Page da escolinha no Facebook, www.fmebc.sc.gov.br/escolinha-de-bicicross.


Após conhecer a Pista Municipal de Bicicross e da tentativa frustrada de conhecer o Parque Natural Raimundo Malta, segui pedalando pelas ciclovias e ciclofaixas de Balneário Camboriú, que me levaram até a polêmica Passarela da Barra em que atravessei da Barra Sul para o bairro da Barra. A Passarela da Barra foi inaugurada no fim do ano passado após mais de dois anos de atraso e mais de 30 milhões de reais de recursos público para tal obra, da qual é alvo de várias investigações devido a denuncia e suspeita de corrupção, sendo investigada até pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A Passarela repleta de controversas recebeu o nome de Manoel Firmino Rocha, o primeiro balseiro do Rio Camboriú. A passarela oferece o acesso exclusivo e gratuito para pedestres e ciclistas e possui uma enorme estrutura com mais de 190m de extensão e uma altura de 57 metros, banheiros, bancos, elevadores e uma vista privilegiada para a praia central de Balneário Camboriú e para o histórico bairro da Barrra.


Após cruzar a passarela, segui pela Barra e pela Rodovia Interpraias, onde fiz uma parada na Praia das Laranjeiras antes de chegar na Praia de Taquaras. Chegando em Taquaras ainda pude aproveitar as poucas horas de sol que restavam, tomando um delicioso e relaxante banho de mar nas águas daquela praia maravilhosa, da qual pude curtir até sábado na companhia de pessoas muito especiais em minha vida.



No amanhecer de domingo parti de Taquaras pedalando rumo a Gaspar, conhecendo pedalando diferentes caminhos e atrativos. Inicialmente segui pedalando pela rodovia Interpraias, passando de volta pela Passarela da Barra até chegar ao município de Camboriú. Em Camboriú cheguei e segui pedalando pela Estrada Geral dos Macacos que me levou até a Cascata do Encanto, um sítio de eventos com restaurante, uma piscina natural adaptada a partir da cascata que lá existe, tirolesa, parque e circuito de aventura para crianças, entre outros atrativos. O local recebe somente grupos fechados, com exceção de alguns dias em que abre para o público. Mais informações sobre a Cascata do Encanto podem ser encontradas na fan Page, www.facebook.com/cascatadoencanto/.



Dando sequencia a viagem, continuei pedalando pela Estrada Geral dos Macacos até chegar na Reserva Natural Alto dos Macacos. A reserva conserva uma importante e bela área de mata atlântica nativa na qual possui várias nascentes do Morro do Macaco. O local é uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RRPN), e também faz parte do Projeto Produtor de Água, que visa conservar áreas e patrimônios naturais por meio da gestão do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Camboriú e da ONG TNC. Na reserva há várias cachoeiras e quedas de águas, tendo como a principal a Cachoeira dos Macacos que possui 20 metros de altura, formando uma verdadeira piscina natural com profundidade próxima de 6 metros. A Cachoeira dos Macacos é conhecida também como Cachoeira Seca, devido em alguns trechos as águas passarem por de baixo de grandes pedras. O acesso a muitas das quedas de água é dado por meio de uma trilha. Para chegar até a cachoeira principal são cerca de 600m de trilha, sendo maior parte do trecho em subida. A Reserva Natural Alto dos Macacos está aberta todos os dias para o público, o local cobra a entrada de 10 reais por pessoa e conta com lanchonete e banheiro em um antigo engenho desativado que fica na entrada da reserva. Mais informações sobre a reserva podem ser encontradas na fan Page, www.facebook.com/Reserva-Natural-Alto-dos-Macacos-215304808817020/ .




A visita a Reserva Natural Alto dos Macacos foi mais uma das belas e inesquecíveis experiências que a bicicleta me oportunizou a conhecer pedalando por meio de uma cicloviagem. Naquele domingo senti e vivenciei diferentes sensações, prazeres e interferências, principalmente as naturais, como do clima e das belezas naturais que conheci. No caminho até a reserva natural pedalei em alguns momentos sobre forte chuva, aquele tipo de chuva que nos faz pensar sobre o motivo de estar onde estamos, no meu caso em meio a uma estrada lameada buscando um local que ouvi falar ser muito belo.

É nesse tipo de experiência que nos confrontamos com nós mesmos, pois poderia eu estar lá naquele caminho lamentando devido aquela chuva, aquele clima e situação, podendo pensar que provavelmente haveria acabado com o meu dia e com o meu desejo de conhecer o local em que eu buscava. Porém, estava eu pedalando feliz da vida por estar naquela estrada lameada, me permitindo sentir os prazeres daquela situação e chuva deliciosa, que além de lavar a bicicleta lavava também minha alma em meio aquela profunda experiência única e particular. E em meio às trilhas da Reserva Natural e toda aquela satisfação de estar conhecendo pedalando um local tão belo, fui ainda brindado com o abrir do sol daquela tarde que ainda reservava várias outras descobertas. Além de conhecer e gozar das belezas oferecidas para quem segue a trilha, explorei e conheci outras graças que aquele patrimônio natural pode oferecer, como as águas e caminhos que existem para além dos já demarcados e pré determinados. Foi uma experiência de descoberta, contato, conexão e harmonia com o local e suas energias, onde estava apenas eu, corpo humano sozinho, em meio a toda aquela natureza da qual também faço parte.


Após conhecer e curtir a Reserva Natural Alto dos Macacos, segui pedalando rumo a Gaspar pela estrada da Limeira, uma estradinha de barro com algumas subidas cercadas de vegetação, plantações e paisagens pitorescas de interior. Em Brusque segui pela Rodovia Ivo Silveira até chegar ao meu destino final daquele dia, encerrando mais uma cicloviagem rica de novas experiências, vivências, sensações e prazeres, da qual a bicicleta me permitiu CONHECER PEDALANDO.


Vale destacar que existem vários outros atrativos e belezas nas cidades e regiões em que percorremos na cicloviagem aqui relatada, como o Pico da Pedra em Camboriú, o Morro do Careca em Balneário Camboriú, e vários trechos e caminhos do Circuito Costa Verde Mar de Cicloturismo que perpassa sobre Camboriú e Região. Mais informações sobre estes e outros atrativos da referida região podem ser conferidos em outros de nossos relatos e matérias, www.conhecerpedalando.wixsite.com/projeto/single-post/2016/1/11/A-Regi%C3%A3o-Costa-Verde-Mar-um-relato-de-uma-viagem-de-bicicleta e www.conhecerpedalando.wixsite.com/projeto/single-post/2017/02/28/Conhecer-Pedalando-parte-do-litoral-da-regi%C3%A3o-Costa-Verde-Mar , como também na página do circuito www.costaverdemar.com.br/cicloturismo/.


Obrigado e até a próxima!!!

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