Projeto Conhecer Pedalando presente no IX Fórum Brasileiro de Educação Ambiental – IX FBEA

O Projeto Conhecer Pedalando procura encontrar possibilidades de transformações em prol de um mundo melhor, mais justo, fraterno, igualitário, democrático, humano e ecológico. Um dos nossos principais objetivos é buscar por meio de diversas ações e estratégias educacionais em diferentes meios sociais, discutir, debater e problematizar questões socioambientais e a bicicleta nas suas várias e diferentes dimensões, possibilidades e contextos. Partindo dessa premissa, participamos do IX Fórum Brasileiro de Educação Ambiental – IX FBEA apresentando nessa terça-feira o seguinte relato de experiência “Projeto Conhecer Pedalando: uma aventura em busca de conhecimentos e possibilidades”.

O relato de experiências apresentou os objetivos e ações realizadas pelo Projeto Conhecer Pedalando. O resumo expandido do trabalho em forma de relato pode ser conferido no Cardeno II dos Anais do IX FBEA, do qual foi publicado pela Revista Brasileira de Educação Ambiental – RevBEA. O IX FBEA está ocorrendo durante essa semana (de 17 a 20 de setembro) na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) de Balneário Camboriú. Abaixo segue a apresentação e objetivo do IX FBEA, e o endereço da web para o acesso à mais informações sobre o fórum e aos Anais em cadernos do mesmo:

www.ixfbea-ivecea.unifebe.edu.br (Página do IX FBEA)

www.sbecotur.org.br/revbea/index.php/revbea/issue/view/454 (Anais na RevBEA)

“O momento de crise econômica e política que atravessa o país, o cenário de conflitos existentes entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, e os interesses e desejos da sociedade civil, a necessidade da defesa dos direitos e políticas relacionadas com a Educação, Meio Ambiente, Saúde e Justiça Socioambiental, garantidos na Constituição Federal de 1988, e do arcabouço jurídico que sustenta as Leis e Diretrizes do campo e da agenda ambiental no país, nos remetem a urgência de empoderar e fortalecer a representação do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, representado pela Diretoria de Educação Ambiental,- DEA, do Ministério do Meio Ambiente, e da Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA, vinculada ao Ministério da Educação, e o seu Comitê Assessor da Política Nacional de EA Assessor, co-responsável pelo monitoramento e controle social, em todas as esferas de governo e da sociedade. O IX Fórum será um espaço para discussão dessas questões, com a promoção de um diálogo de saberes e fazeres entre os diferentes segmentos da sociedade e o poder público.

Mas o IX FBEA e IV ECEA também terão momentos de celebração, uma vez que em 2017, comemora-se os 40 anos da histórica Conferência de Tbilisi, os 25 anos do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, e da criação da Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA, os 20 anos da I Conferência Nacional de Educação Ambiental, 18 anos da promulgação da Lei 9795/99, que instituiu a Política Nacional de EA (PNEA), 15 anos da regulamentação da PNEA e criação do Órgão Gestor, e também da criação da Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental – REASul, os 12 anos do Programa Nacional de EA – ProNEA e ainda 5 anos da aprovação, pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, da Resolução que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental - DCNEA.

Nesse espírito de celebração, mas também de alerta e resistência democrática, o IX FBEA terá como tema gerador “Uma releitura crítica das políticas da educação ambiental brasileira: Repercussões da Política (PNEA) e Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA)” e como objetivo geral o de Fortalecer a diversidade da Educação Ambiental brasileira, em suas diferentes matizes, por meio da defesa dos direitos e conquistas alcançadas por meio das políticas públicas do campo socioambiental.

Nessa nona edição do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, a REBEA, tendo como interlocutoras as Redes Sul Brasileira de Educação Ambiental – REASul, Rede Paranaense de Educação Ambiental – REA Paraná, Rede Linha Ecológica, Rede Materiais de Educação Ambiental REMATEA, e ainda, sob a coordenação da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, - a maior Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES) do estado de Santa Catarina, que participa da malha da REBEA desde os anos 2000, além de ser uma das instituições-elo fundadoras da REASul, em 2002, e também por meio do Grupo de Pesquisa Educação, Estudos Ambientais e Sociedade – GEEAS, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE -, assumiram o desafio de realização do IX FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – IX FBEA, e o IV ENCONTRO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - IV ECEA, este com o apoio da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental - CIEA-SC e governo do Estado de Santa Catarina.

Objetivo geral:

Fortalecer a diversidade da Educação Ambiental brasileira, em suas diferentes matizes, por meio da defesa dos direitos e conquistas alcançadas por meio das políticas públicas do campo socioambiental.

Específicos:

• Possibilitar o aprimoramento das experiências no âmbito das políticas socioambientais já desenvolvidas e em desenvolvimento no contexto da Educação Ambiental brasileira,

• Promover a sensibilização para a questão socioambiental, por meio de socialização de conhecimentos científicos e populares, ou seja, os saberes produzidos no campo socioambiental e as experiências de educação ambiental realizadas e em realização, estimulando a implementação de políticas públicas;

• Apresentar o resultado da mobilização em torno da releitura do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e diagnóstico das políticas estaduais e municipais de EA;

• Propiciar a interação, participação, troca de experiência e fortalecimento da cultura de redes de Educação Ambiental que fazem parte da malha da REBEA e mais os movimentos e coletivos que atuam com a temática;

• Apoiar a formação da juventude, sujeitos multiplicadores e professores educadores ambientais, bem como vivências comunitárias ou experiências em educação popular, extensão universitária, além da pesquisa e a produção do saber;

• Promover o intercâmbio de pesquisas e de pesquisadores, de materiais educativos e recursos inovadores para a implementação da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e nas práticas sociais;

• Debater mecanismos que promovam maior pertencimento, participação democrática, divulgação, intercâmbio e avaliação das experiências e práticas no campo socioambiental no país;

• Propiciar critérios de avaliação e a integração dos fundamentos, teorias e práticas da educação ambiental;

• Fortalecer as ações das instituições públicas e da sociedade civil que formam o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental – CIEAS, Comissões estaduais e municipais de Meio Ambiente e Educação e outros coletivos do campo ambiental;

• Estabelecer um diálogo com o setor público e privado, e redes internacionais que tem princípios, objetivos, valores e ações comuns direcionadas à sustentabilidade, nas suas diferentes dimensões;

• Promover a articulação da acessibilidade sob as dimensões metodológicas, instrumentais, arquitetônicas, comunicacionais, programáticas e atitudinais na perspectiva dos direitos humanos e da Terra em todos os espaços educadores sustentáveis do Fórum;

• Incentivar novas vivências, produções e formações em Educação Ambiental, bem como a consolidação de experiências e práticas desenvolvidas nos mais variados contextos pelos atores ou sujeitos sociais que se articulam por meio da malha da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA)”.

Obrigado e até a próxima